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Por iniciativa do psicólogo e palestrante mineiro, Leonardo Abrahão, desde 2014 acontece a campanha Janeiro Branco, que já conquistou a adesão de vários países do mundo, entre eles, Japão, Angola, Portugal, Espanha e França. “No final de 2013, eu percebi que tinham muitas campanhas de prevenção, mas nenhuma que falasse sobre emoções e sentimentos. Assim, a campanha foi criada e foi ganhando projeção não só no Brasil, mas internacionalmente, por livre adesão. A internet ajudou a espalhar a iniciativa, por causa do seu caráter aberto, horizontal e universal”, afirma Leonardo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), com base em dados de 2022, quase um bilhão de pessoas, incluindo 14% dos adolescentes do mundo, vivem com algum transtorno mental, situação agravada pela pandemia da covid-19 e por antigos tabus, preconceitos e desconhecimentos a respeito dos múltiplos universos da saúde mental

Riqueza do século XXI 

Leonardo chama a saúde mental como a riqueza do século XXI. “Muitos sofrimentos humanos, com ou sem transtornos mentais, podem ser prevenidos, ou melhor, conduzidos se as pessoas aprenderem estratégias verdadeiramente simples para cuidar da saúde mental. A humanidade sempre priorizou questões objetivas, produtivas e materiais, e nunca priorizou o sentimento. Há uma ignorância muito grande sobre o tema, preconceitos e desconhecimento, mas agora é hora de entender que saúde mental é a riqueza do século XXI; a importância maior deste século”.

Segundo ele, o descuido com a saúde mental já está cobrando o seu preço. “O que vemos é muita violência, agressividade e suicídio. O Brasil é um dos poucos países do mundo onde o suicídio cresce a cada dia. A sociedade está perdendo alguns sentidos primordiais, como o afeto, diálogo, equilíbrio, harmonia, paciência e a presença. Estamos optando por ideologias e sistemas de crenças absolutamente antinaturais e anti-humanos, e o preço é muito alto. O Janeiro Branco chama a atenção para isso também”. 

Foto: Divulgação/Leonardo Abrahão

O papel das empresas

Nas palavras de Leonardo, o grande erro da área de RH e das empresas é tratar a falta de saúde mental de seus colaboradores com ações emergenciais e socorristas. “Saúde mental não deve ser tratada como um incêndio a ser apagado, mas sim, como um jardim a ser cuidado. É necessário investir no desenvolvimento de uma cultura de saúde mental no ambiente de trabalho. Um programa de saúde mental tem que ser preventivo e cultural, e é isso que o Janeiro Branco vem a ensinar, a instruir e a instrumentalizar”. 

Movimento

Janeiro Branco abrange várias ações, como palestras, oficinas, cursos e workshops no País. “Neste ano, o movimento completa 10 edições com o objetivo de construir uma cultura da saúde mental na humanidade, trabalhando pela psicoeducação dos indivíduos e pela criação de políticas públicas dedicadas às necessidades psicossociais da saúde mental”, afirma Leonardo, que também é fundador e presidente do Instituto Janeiro Branco, uma ONG sem fins lucrativos, que agora está firmando parcerias sociais com empresas para ajudá-las nesta jornada. 

Para saber mais ou aderir ao movimento, acesse o site oficial da campanha: www.janeirobranco.com.br.

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